sábado, 26 de maio de 2012

Que vida boa era a de Lisboa

Esta que vos escreve habita no meio da Europa (oh pa mim a dar um certo dramatismo e mistério à coisa). Pois é. Mudei-me para aqui com 19 e hoje com 21 ainda cá me encontro. Praga, 1 237 893 habitantes e 496 km². Motivo? Estudos. E mais estudos. E só estudos nos próximos 4 anos. E hoje 26 de maio, 21ºC temperatura ambiente, dia pouco nublado, anseio pelo dia que volto a casa, desço a rampa do aeroporto da portela, aquela com o reclame do martini atrás, o que eu gosto da rampa do aeroporto da portela, telefono ao meu pai que nunca está lá, digo-lhe que já cheguei. Ele manda-me para a rua, para o sítio do costume. E eu lá vou toda feliz com o meu trolley com excesso de peso para bagagem de mão, mas não tenho tempo para estar à espera de malas, e ele chega. Encosta o carro perto da última paragem de autocarro, sai do carro, sempre com o seu jeito despachado, exclama um: Filha! E abraça-me, diz que eu estou bonita, abre a bagageira e carrega o trolley. Entro no carro, e fico com um sorriso parvo toda a viagem até casa. 

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